Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Manifestantes realizaram um outro ato na quarta-feira
Moradores do Jordão, Zona Sul do Recife, voltaram a protestar contra as dificuldades que enfrentam para utilizar o túnel Felipe Camarão, na avenida Maria Irene, que passa sob a avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira. Com pneus queimados, eles interditaram a avenida por quase um hora. Um grande congestionamento se formou o sentido Jordão.
Os manifestantes contam que não precisa nem chover que o local fica alagado e falta iluminação. Isso também traz como problema os assaltos e tráfico de drogas, já que as pessoas tem que passar com mais cuidado por conta do acúmulo de água.
A passagem subterrânea de 300 metros que liga ao bairro do Jordão foi construída para possibilitar que os motoristas entrem ou saiam mais facilmente da área. Entretanto, o túnel alaga constantemente, com ou sem chuva. Além disso, as vias encontram-se esburacadas, ocasionando diversos acidentes. A obra custou R$ 50 milhões e ficou pronta em 2012.
Eles também se reuniram para chamar a atenção e pedir providência em relação a construção do Centro de Especialização Técnica prometido em 2010. O terreno está disponível mas nada ainda foi feito. Duas viaturas do Grupo de Apoio Itinerante (Gati) do 19º BPM, além do corpo de bombeiros e de agentes da Companhia de Transporte e Trânsito Urbano (CTTU).
Arthur Mota/Folha de Pernambuco
Um longo engarrafamento se formou no sentido Jordão
Na última quarta-feira (27) eles começaram a protestar, mas foram impedidos pelos policiais. Na ocasião entramos em contato com o Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER), órgão responsável pelo túnel. Por meio de nota o órgão informou que o problema aconteceu em função do acúmulo de terras vindas das ruas adjacentes ao equipamento, danificando as bombas no poço localizado ao lado de Jaboatão dos Guararapes.
“O DER já está tomando as providências necessárias para sanar o problema. Por isso, já notificamos uma empresa responsável pela instalação do sistema de bombeamento para fazer os reparos necessários”, diz a nota. Ainda de acordo com a assessoria do órgão, o departamento também realiza um estudo para solucionar definitivamente o problema no local.
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