Outras palavras...

Este é o blog do movimento de luta pelo revestimento do canal do jordão. Desde 1999 lutando para acabar com as enchentes do bairro do Jordão. Aqui você encontra toda a verdade sobre o revestimento do canal do Jordão. Pesquise e veja que essa obra só saiu por causa da nossa luta e nossa amizade com o partido dos trabalhadores (PT) no qual Dilson Protético foi filiado.


Estamos acompanhando as obras do canal do Jordão desde o seu início até o final. Queremos agradecer ao Governo do Estado, em especial a secretaria das cidades, através da CEHAB, pelo início desta obra. O movimento de luta pelo revestimento do canal do Jordão vem lutando por esse sonho e só através de um governo popular, estamos vendo ele sair do papel. Além das obras do canal, você pode ver as postagens antigas, que mostra como conseguimos esta obra. Este blog é seu, divulgue-o.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

saiu na folha de pernambuco dessa terça (21)



FAMILIAS PEDEM AGILIDADE NA CONSTRUÇÃO DE CONJUNTO


Moradores dizem que só saem de terreno quando houver solução
BRUNO BASTOS

CERCA de 50 pessoas ocuparam local onde será o Habitacional Canal do Jordão
Um grupo de 50 pessoas ocupou durante a manhã de ontem o terreno do Conjunto Habitacional Canal do Jordão, no bairro do Jordão, zona sul do Recife. Na área, de 1,25 hectare, que segundo os manifestantes, foi desapropriada há mais de dois anos, deveriam estar sendo construídos 32 edifícios residenciais, totalizando 512 apartamentos. Dentro do terreno, porém, apenas o muro e o escritório central do canteiro de obras estão de pé.
O coordenador do Movimento de Luta pelo Revestimento do Canal do Jordão (MLRCJ), Dilson Martins, afirmou que as famílias estão recebendo auxílio-moradia desde que foram retiradas das margens do canal, em 2008. No entanto, elas reclamam que o valor do benefício não é suficiente. “Com R$ 151 não dá para alugar uma casa. Todas essas famílias deveriam estar perto de receber o seu apartamento, mas muitas já estão com ordem de despejo porque não têm como pagar pelas casas em que moram”, alertou.

Como alternativa para pressionar o Governo do Estado, os manifestantes decidiram ocupar o terreno e só sair de lá com uma solução definitiva. Munidos de latas de tinta em spray e cartazes, as famílias pintaram frases de protesto na parte externa do muro e distribuíram panfletos confeccionados pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), com imagens do futuro residencial, que segundo o material, também teria praças, jardins, creche e 192 vagas de estacionamento.

Os moradores relataram que já conversaram com os representantes da Cehab e foram informados de que os recursos para a construção do habitacional, orçado em R$ 21 milhões, já estariam liberados. “Se já tem o dinheiro, o terreno já é nosso e a ordem de serviço já foi assinada, por que não começaram a construir?”, indagou Martins. Os manifestantes reclamam que a Imobiliária Rocha, construtora responsável pelas obras, está atrasando a entrega do conjunto porque se nega a iniciar a construção enquanto uma parte do terreno, usada como estacionamento por caminhões, não for desocupada.

Dois engenheiros da empresa, que não quiseram se identificar, foram até o local da ocupação para conversar com os manifestantes. Segundo eles, a imobiliária estava esperando passar o período chuvoso para começar os serviços de terraplanagem do terreno. Além disso, o projeto estava passando por ajustes. “Mudamos a concepção da construção para torná-la mais rápida, de modo que os edifícios fiquem prontos em até um ano e meio, ao invés de dois anos e meio, como estava inicialmente projetado”, afirmou um deles, ao ser questionado pelos moradores.

Já a Cehab afirmou que a demora no início das obras se deve à constatação de que três dos 32 blocos do conjunto habitacional ficariam dentro de uma área de risco, próximos a uma barreira. Um novo terreno, que só foi desapropriado no dia 17 de setembro, vai dar lugar aos três edifícios. Uma comissão da companhia visitou as famílias e garantiu que as obras seriam iniciadas até o dia 15 de outubro. Após a negociação, os ocupantes deixaram o terreno.

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Dilson Martins